domingo, 31 de janeiro de 2010
Actividade na biblioteca da escola
Na Sexta feira subimos ao primeiro piso da nossa escola para ver a nossa biblioteca renovada.
Estávamos ansiosos por conhecer o espaço, agora renovado.
Antes de entrarmos aproveitámos para nos deliciarmos com a paisagem que podemos ver do 1º andar da escola.
A Educadora Paula convidou-nos a entrar. Mostrou-nos o novo espaço e as actividades que lá podemos realizar.
Está um espaço colorido e acolhedor, convidativo a viajar nas histórias...
De seguida sentámo-nos uns no tapete, outros no sofá e a Paula contou-nos a história do Elmer.
O Elmer era um elefante diferente, colorido, mas muito especial... tal como todos nós!
Por fim mostrou-nos a mesma história, construída em comunicação aumentativa/alternativa.
A comunicação aumentativa/alternativa é usada por pessoas/crianças com problemas de comunicação/linguagem.
Quando acabámos de ouvir a história concluímos que é BOM SER DIFERENTE....
O Adn da cebola
Esta semana o André trouxe-nos uma proposta interessante para a sala de aula.
Agarrámos a proposta do André e tornámo-nos cientistas.
Recolhemos os materiais necessários, pesquisámos o significado da palavra ADN e partimos á descoberta do ADN da cebola.
Antes de fazer a experiência fizemos um pequeno debate sobre o tema. A Isabel, o André e o Duarte concluiram que:
«O ADN é o bilhete de identidade do nosso corpo».
Para fazermos a experiencia usámos:
- cebola picada
- sal
- detergente da loiça
- alcool
- um cuador
- uma taça
Começámos por picar a cebola. De seguida colocámo-la numa taça envolta em detergente da loiça, com duas colheres de água e meia colher de sal. Deixámos repousar dez minutos.
Coámos o liquido. Retirámos alguma espuma e juntámos o alcool.
Ao juntar o alcool verificámos que se juntou uma segunda camada de liquido.
No fundo do frasco estava liquido amarelo e por cima uma camada meia esbranquiçada.
Deixámos repousar mais 20 minutos.
Quando voltámos a observar verificámos que se havia formado á superficie uma camada fina e esbranquiçada... era o adn da cebola ( pequenos filamentos).
Semana da diferença
A nossa escola todos os anos organiza a semana da diferença, em parceria com centro Lúdico. Nesta semana todas as escolas do nosso agrupamento são convidadas a virem-nos visitar e a experimentar o que é ser diferente no dia a dia.
Quem nos visita encontra uma exposição , onde é possivel experimentar as limitações sentidas pelas pessoas com deficiencia: motora, visual, cognitiva e na comunicação linguagem/fala/audição.
Preparámos o hall de entrada para relembrar que a nossa escola é rica,
pois nela todos somos diferentes ....
Quem nos visita encontra uma exposição , onde é possivel experimentar as limitações sentidas pelas pessoas com deficiencia: motora, visual, cognitiva e na comunicação linguagem/fala/audição.
Preparámos o hall de entrada para relembrar que a nossa escola é rica,
pois nela todos somos diferentes ....
É na diferença que construímos um mundo melhor!
Poema para reflectir
Não há, não,
duas folhas iguais em toda a criação.
Ou nervura a menos, ou célula a mais,
não há, de certeza, duas folhas iguais.
Limbo todas têm,
que é próprio das folhas;
pecíolo algumas;
baínha nem todas.
Umas são fendidas,
crenadas, lobadas,
inteiras, partidas,
singelas, dobradas.
Outras acerosas,
redondas, agudas,
macias, viscosas,
fibrosas, carnudas.
Nas formas presentes,
nos actos distantes,
mesmo semelhantes
são sempre diferentes.
Umas vão e caem no charco cinzento,
e lançam apelos nas ondas que fazem;
outras vão e jazem
sem mais movimento.
Mas outras não jazem,
nem caem, nem gritam,
apenas volitam
nas dobras do vento.
É dessas que eu sou.
Texto: António Gedeão, "Pastoral"
Não há, não,
duas folhas iguais em toda a criação.
Ou nervura a menos, ou célula a mais,
não há, de certeza, duas folhas iguais.
Limbo todas têm,
que é próprio das folhas;
pecíolo algumas;
baínha nem todas.
Umas são fendidas,
crenadas, lobadas,
inteiras, partidas,
singelas, dobradas.
Outras acerosas,
redondas, agudas,
macias, viscosas,
fibrosas, carnudas.
Nas formas presentes,
nos actos distantes,
mesmo semelhantes
são sempre diferentes.
Umas vão e caem no charco cinzento,
e lançam apelos nas ondas que fazem;
outras vão e jazem
sem mais movimento.
Mas outras não jazem,
nem caem, nem gritam,
apenas volitam
nas dobras do vento.
É dessas que eu sou.
Texto: António Gedeão, "Pastoral"
Viagem à Holanda
Resolvi partilhar com quem nos visita, um texto de Emily Perl knisley, que nos faz reflectir sobre o nascimento de uma criança diferente .
Ter um bebé é como planear uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA!
Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O David de Miguel Ângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases simples em italiano. É tudo muito excitante. Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma as suas malas e embarca.
Algumas horas depois você aterra. O comissário de bordo chega e diz:
- "BEM-VINDO À HOLANDA!"
"Holanda!?! "diz você". O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi Itália ! Eu devia ter chegado a Itália. Toda minha vida sonhei em conhecer Itália."
Mas houve uma mudança de plano de voo. Eles aterraram na Holanda e é lá que você deve ficar. A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... E começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
Mas, todos os que você conhece estão ocupados, indo e vindo da Itália... e estão sempre comentando o tempo maravilhoso em que passaram lá. E por toda a sua vida, você dirá : "Sim, era lá que eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planeado."
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora... porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.
Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o facto de não haver chegado a Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais... sobre a Holanda.
Emily Perl Knisley
- "BEM-VINDO À HOLANDA!"
"Holanda!?! "diz você". O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi Itália ! Eu devia ter chegado a Itália. Toda minha vida sonhei em conhecer Itália."
Mas houve uma mudança de plano de voo. Eles aterraram na Holanda e é lá que você deve ficar. A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... E começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
Mas, todos os que você conhece estão ocupados, indo e vindo da Itália... e estão sempre comentando o tempo maravilhoso em que passaram lá. E por toda a sua vida, você dirá : "Sim, era lá que eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planeado."
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora... porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.
Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o facto de não haver chegado a Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais... sobre a Holanda.
Emily Perl Knisley
A uma professora...
Ser professor é ser artista
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo,
É ser mãe, pai, irmã e avó.
É ser palhaço, estilhaço,
É ser ciência, paciencia...
É ser informação
é ser acção...
É ser bússola, é ser farol
É ser luz, é ser sol...
Tudo isto encerra numa pessoa,
que de malas na mão vai percorrendo Portugal de lés a lés
Dos Açores às terras do frio
Por onde passa vai deixando saudade... carinho e esperança.
Não podia partir sem nos deixar uma mensagem ...
Por isso, no ultimo dia de permanencia na nossa escola, a professora Elisabete ensinou-nos que é possivel um sapo apaixonar-se por uma pata.
Leu-nos com alma, o livro «o sapo apaixonado», e com ele despediu-se deixando-nos
saudade!
Obrigada Eli, em meu nome e dos meus alunos pela tua partilha e carinho ...
« Quem ama educa sempre» ... Muitas felicidades ...
Animais , diabruras e muitas travessuras...
No dia 14 de Janeiro rumámos á biblioteca Municipal de Agualva. O dia parecia que ia estar favorável, não chovia.
Depois de descermos muitos degraus ( já nos doiam as pernas), lá chegámos. Fomos recebidos pela Claudia.
O espaço estava muito agradável.
A Claudia começou por fazer um jogo, que consistia em descobrir a solução de uma adivinha para depois construirmos um puzle. Ao cosntruirmos o puzle descobriamos nomes de animais e as suas imagens.
Descobertos os animais, a Claudia contou-nos a fábula do galo vaidoso.
Depois do galo vaidoso, a Claudia abriu a sua mala de histórias e contou-nos a história do velho, o rapaz e o burro.
Quando nos preparávamos para regressar á escola o São Pedro pregou-nos uma partida e começou a chover muitooooooooooooooo.
Fomos convidados a visitar a sala de leitura da biblioteca e ficámos maravilhados com a quantidade de livros que ali estão.
Visitámos o espaço infantil onde podemos ler livros ou ver um filme.
O cuquedo anda à solta
O Cuquedo anda à solta....
Os animais da floresta correm de lá para cá e de cá para lá... ninguém pode estar parado, o Cuquedo anda á solta.
A partir desta ideia cada um desenhou o Cuquedo.
Uns desenharam um pássaro, porque Cuquedo fez-lhes lembrar um cuco.
Outros desenharam uns 'bicharocos ' pequenos e coloridos....
Ainda houve quem fizesse uns bichos grandes com poderes espaciais, vindos do espaço!
Cada um apresentou o seu cuquedo á turma e disse as razões de ter feito de determinada forma.
Na floresta todos tinham medo do Cuquedo, nunca ninguem o tinha visto, mas todos o temiam.
Este foi o mote, para cada um falar sobre os seus medos...
Mais um momento de partilha em que cada um desenhou ou escreveu sobre os medos e depois apresentou á turma.
Finalmente ouvimos e vimos o Cuquedo, a professora leu a história e no final até nos conseguiu assustar com o BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU do cuquedo.
Afinal o Cuquedo era tão pequenino!
Cada um construiu o seu cuquedo em plasticina e fez uma mini selva.
No entanto esta actividade ainda não terminou... o cuquedo continua á solta! Ainda vamos fazer uns cuquedos em lã. Depois colocaremos aqui as fotos.
Dia de Reis
No dia 6 de Janeiro, dia de Reis, construimos as nossas coroas.
Cada um de nós deu largas à imaginação...
Depois ensaiámos uma canção dos Reis magos e fomos de sala em sala a saudar todas as turmas.
Divertimo-nos muito!
Quando regressámos á sala de aula tinhamos um belíssimo bolo rei à nossa espera.
O professor Arlindo , na nossa ausência presenteou-nos com um lanche diferente.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
O 2º Período está quase a começar...
Dia 4 de Janeiro regressamos à escola. Neste 2º período são muitas as actividades que vamos desenvolver:-dia de reis
- semana da diferença
- ida à biblioteca Municipal
- Carnaval
- participação no concurso « Onde te leva a imaginação»
- participação no projecto « Já sei ler»
- troca de correspondencia com a EB1 JI nº1 da Trafaria
(...)
Além destas, muitas outras actividades iremos desenvolver e aqui neste cantinho dos feitiços iremos dá-las a conhecer.
Comunicar, partilhar, crescer...
Neste 1º período iniciámos uma troca de correspondencia com a EB1 Ji da Trafaria ( turma do 1º ano da profª Isabel).
Com esta actividade procuramos desenvolver a leitura e a escrita e ainda estreitar laços e partilhar descobertas com os nossos novos amigos.
Os nossos correspondentes têm um blogue onde também colocam as suas novidades http://osprincipiantesblogspot.com/ .
Está a ser uma actividade muito divertida e enriquecedora.
Natal na escola
Como somos uma eco escola decidimos construir a nossa árvore de Natal e o nosso presépio com materiais reciclados/reutilizados. Assim vive-se o Natal e poupa-se o meio ambiente. Cada turma contribuiu para a árvore com um enfeite.
Nós decorámos meias de Natal.
As nossas meias foram feitas com cartão de caixas de cereais e depois enfeitadas com pedacinhos de tecidos.
As nossas meias foram feitas com cartão de caixas de cereais e depois enfeitadas com pedacinhos de tecidos.
Na sala de aula construimos umas maracas alusivas ao Natal (renas). Reciclámos garrafas de água, cartão de caixas de cereais para as hastes, sacos de plástico de supermercados para os cachecóis, botões, pedaços de paus de espetada e restos de ráfia.
Além destas actividades ainda tivemos oportunidade de assistir a um espectáculo oferecido pela Junta de freguesia. O grupo Valdevinos veio á escola apresentar um teatro de marionetas intitulado «Os Lusiadas». Para conhecerem um pouco mais, podem visitar o site http://www.valdevinos.net/repertorio/lusiadas.html.
No último dia de aulas reunimo-nos no polivalente para partilharmos canções e visualizarmos uma história que nos transmite uma mensagem de Natal e simultaneamente nos sensibiliza para a preservação do meio ambiente. A história apresentada foi « Gui e o Natal verde no Planeta Azul».
Para finalizar o dia, o Pai Natal visitou as nossas salas e deixou-nos: um docinho , um livrinho para cada um e ainda um livro para a biblioteca de turma.
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